Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE02717, 2022. tab
Article in Portuguese | WHO COVID, LILACS (Americas) | ID: covidwho-20234691

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar os aspectos clínicos e os fatores associados ao comportamento suicida durante a pandemia da COVID-19. Métodos Estudo transversal e analítico, realizado com registros assistenciais de 130 pacientes que buscaram atendimento em emergência psiquiátrica após ideação, planejamento ou tentativa de suicídio. Utilizou-se um formulário para caracterização sociodemográfica, clínica e terapêutica, assim como para identificação das necessidades de cuidados e dos fatores associados. A análise dos dados foi constituída pelos testes Exato de Fischer, Qui-quadrado de Pearson e pela Regressão de Poisson, considerando nível de significância de 5%. Resultados O comportamento suicida foi expresso pela tentativa de suicídio, ideação e planejamento, predominando no sexo feminino, em adultos jovens, desempregados e de baixa renda familiar, assim como em pacientes com histórico de transtorno mental, de internação psiquiátrica, de tentativas prévias e de abandono terapêutico. As principais alterações psíquicas envolveram ansiedade, depressão, sentimentos de desesperança, alucinações audiovisuais e delírios persecutórios. O consumo de substâncias psicoativas elevou em até 13,8 vezes o risco para tentativa de suicídio e as crises situacionais em 10,6 vezes a ideação. Ainda, a perda de renda e a internação anterior foram associados à manifestação do comportamento. As evidências de cuidados envolveram intervenções medicamentosas, medidas de vigilância e admissão hospitalar. Conclusão Durante a pandemia da COVID-19, o comportamento suicida foi associado à maior predisposição para o consumo de substâncias psicoativas, crises situacionais e perda de renda. Destaca-se a necessidade de políticas públicas voltadas para identificação, prevenção e gerenciamento adequado dos estados de risco.


Resumen Objetivo Analizar los aspectos clínicos y los factores asociados al comportamiento suicida durante la pandemia de COVID-19. Métodos Estudio transversal y analítico, realizado con registros asistenciales de 130 pacientes que buscaron atención en emergencia psiquiátrica después de ideación, planificación o intento de suicidio. Se utilizó un formulario para la caracterización sociodemográfica, clínica y terapéutica, como también para la identificación de las necesidades de cuidados y de los factores asociados. El análisis de los datos estuvo constituido por la prueba Exacta de Fisher, Ji cuadrado de Pearson y por la Regresión de Poisson, considerando un nivel de significancia del 5 %. Resultados El comportamiento suicida se expresó a través del intento de suicidio, ideación y planificación, con predominio del sexo femenino, adultos jóvenes, desempleados y con bajos ingresos familiares, así como pacientes con historial de trastorno mental, de internación psiquiátrica, de intentos previos y de abandono terapéutico. Las principales alteraciones psíquicas incluyeron ansiedad, depresión, sentimientos de desesperanza, alucinaciones audiovisuales y delirios de persecución. El consumo de substancias psicoactivas aumentó 13,8 veces el riesgo de intento de suicidio, y las crisis situacionales aumentaron 10,6 veces la ideación. Además, la pérdida de ingresos e internaciones anteriores se asociaron a la manifestación del comportamiento. Las evidencias de cuidados incluyeron intervenciones medicamentosas, medidas de vigilancia y admisión hospitalaria. Conclusión Durante la pandemia de COVID-19, el comportamiento suicida se asoció a un aumento de la predisposición al consumo de sustancias psicoactivas, crisis situacionales y pérdida de ingresos. Se destaca la necesidad de políticas públicas orientadas hacia la identificación, prevención y una gestión adecuada de los estados de riesgo.


Abstract Objective To analyze the clinical aspects and factors associated with suicidal behavior during the COVID-19 pandemic. Methods Cross-sectional analytical study performed with care records of 130 patients who sought care in the psychiatric emergency department after suicidal ideation, planning or attempt. A form was used for sociodemographic, clinical and therapeutic characterization, and for identification of care needs and associated factors. Data analysis consisted of Fischer's exact test, Pearson's chi-square test and Poisson's regression, considering a significance level of 5%. Results Suicidal behavior was expressed by suicide attempt, ideation and planning. It was predominant in the female sex, young adults, unemployed, with low family income, and in patients with a history of mental disorder, psychiatric hospitalization, previous attempts and of therapeutic abandonment. The main psychic alterations involved anxiety, depression, feelings of hopelessness, audiovisual hallucinations and persecutory delusions. The consumption of psychoactive substances increased by up to 13.8 times the risk for suicide attempt, while situational crises increased suicidal ideation by up to 10.6 times. The loss of income and previous hospitalization were associated with manifestation of the behavior. Evidence of care involved drug interventions, surveillance measures, and hospital admission. Conclusion During the COVID-19 pandemic, suicidal behavior was associated with a greater predisposition to consume psychoactive substances, situational crises and loss of income. The need for public policies aimed at the identification, prevention and adequate management of risk states stands out.

2.
Acta Paulista de Enfermagem ; 34(1):1-9, 2021.
Article in English | ProQuest Central | ID: covidwho-1151158

ABSTRACT

Objetivo: Analisar na literatura os efeitos psicossociais do isolamento e do distanciamento social adotados como estratégia para prevenção e controle das infecções por coronavirus. Métodos: Revisão integrativa fundamentada no referencial teórico proposto por Whittemore e Knafl e executada em sete recursos informacionais: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS e BDENF. A amostra foi constituida por 14 estudos primários, sem delimitação temporal ou de idioma e a análise foi realizada de forma descritiva. Utilizou-se a classificação do nivel de evidência para caracterização das produções. Resultados: As repercussões psicossociais decorrentes das medidas de isolamento e distanciamento social foram frequentes em diferentes países, indicando impactos negativos na saúde mental e na qualidade de vida. Os comprometimentos psicológicos foram expressos por instabilidades de humor, níveis elevados de ansiedade, situação de estresse, frustração, solidão, raiva e alteração de padrão de sono. Fatores associados à duração prolongada da medida, às possibilidades de contágio, às instabilidades econômicas, ao desconhecimento e às incertezas que permeiam a doença foram determinantes para o grau de sofrimento psíquico. Conclusão: As medidas de distanciamento e isolamento social apesar de contribuírem para o controle epidemiológico em surtos, epidemias e pandemia por coronavirus, geraram comprometimentos na saúde mental da população, em que a duração da medida, as possibilidades de contágio, o medo e as instabilidades financeiras foram determinantes para o grau de sofrimento psíquico.Alternate abstract:Objetivo: Analizar en la literatura los efectos psicosociales del aislamiento y del distanciamiento social adoptados como estrategia de prevención y control de las infecciones por coronavirus. Métodos: Revisión integradora fundamentada en el marco referencial teórico propuesto por Whittemore y Knafl y ejecutada en siete recursos informativos: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS y BDENF. La muestra estuvo compuesta por 14 estudios primarios, sin delimitación temporal ni de idioma, y el análisis se realizó de forma descriptiva. Se utilizó la clasificación del nivel de evidencia para la caracterización de las producciones. Resultados: Las repercusiones psicosociales resultantes de las medidas de aislamiento y distanciamiento social fueron frecuentes en diferentes países e indicaron impactos negativos en la salud mental y en la calidad de vida. Las consecuencias psicológicas expresadas fueron humor inestable, niveles elevados de ansiedad, situación de estrés, frustración, soledad, enojo y cambios en el patrón de sueño. Factores asociados a la duración prolongada de la medida, a las posibilidades de contagio, a la inestabilidad económica, al desconocimiento y a la incertidumbre que provoca la enfermedad fueron determinantes para el nivel de sufrimiento psíquico. Conclusión: Las medidas de distanciamiento y aislamiento social, a pesar de contribuir con el control epidemiológico en brotes, epidemias y pandemia por coronavirus, generan consecuencias en la salud mental de la población;y la duración prolongada de la medida, las posibilidades de contagio, el miedo y la inestabilidad económica fueron determinantes para el nivel de sufrimiento psíquico.Alternate abstract:Objective: To analyze the literature regarding the psychosocial effects of isolation and social distancing measures adopted as strategy for the prevention and control of coronavirus infections. Methods: Integrative review of the literature based on the theoretical framework proposed by Whittemore and Knafl and conducted on seven databases: MEDLINE, SCOPUS, Embase, Web of Science, LILACS, IBECS and BDENF. The sample consisted of 14 primary studies, with no time or language restriction and the analysis was descriptive. The level of evidence classification was used to characterize the studies. Results: Psychosocial repercussions of isolation and social distancing measures wer frequent in different countries, with a negative impact on mental health and quality of life. Psychological impairments included mood instability, high levels of anxiety, stress, frustration, loneliness, anger and altered sleep patterns. Factors related to the prolonged duration of the measure, possibilities of contagion, economic instability, lack of knowledge and the uncertainties related to the disease were associated with psychological distress. Conclusion: Isolation and social distancing measures contribute to the epidemiological control of outbreaks, epidemics and pandemics of coronavirus;however, they compromise the population's mental health. The duration of the measure, the possibilities of contagion, fear and financial instability were determining factors for the degree of psychological distress.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL